Quando Lionel Andrés Messi, jogador designado do Inter Miami CF, balançou as redes três vezes e ainda deu assistência, Nashville SC viu a derrota de 5 a 2 no Geodis Park nesta noite de 18 de outubro de 2025. O feito garantiu a Messi o troféu da Golden Boot da Major League Soccer e selou a terceira vaga do Miami nos playoffs da Conferência Leste.
Contexto da temporada e a chegada de Messi
Desde que o argentino desembarcou nos Estados Unidos em 2023, a MLS tem vivido uma espécie de revolução de marketing e de nível técnico. O primeiro ano de Messi foi marcado por picos de público e pela vitória da Leagues Cup contra o LAFC, partida que, segundo analistas da ESPN, “mudou a percepção global da liga”. Nesta 2025, o Inter Miami terminou a campanha regular com 19 vitórias, 8 empates e 7 derrotas, somando 65 pontos – desempenho suficiente para garantir o terceiro posto na Conferência Leste.
Já o Nashville SC, que terminou com 54 pontos (16‑6‑12), viu sua campanha ameaçada por alguns resultados pendentes. O jogo contra o Miami, portanto, era decisivo para ambas as equipes: o primeiro precisava consolidar a posição de semente; o segundo, ainda manter viva a esperança de uma classificação surpresa.
Detalhes da partida em Nashville
Aos 19h, horário local, aproximadamente 30 mil torcedores lotaram o Geodis Park. O Nashville abriu o placar aos 43 minutos, quando Sam Surridge converteu de cabeça após cruzamento de Jacob Shaffelburg. Apenas dois minutos depois, Shaffelburg anotou o segundo, colocando o time adversário em vantagem de 2 a 0.
Mas a reação do Miami foi rápida. Messi, que já havia marcado na 34ª minuto, empurrou a bola para as redes com um chute colocado após recepção de Luis Alberto Suárez Díaz. Aos 63 minutos, converteu o pênalti provocado por uma falta de Walker Zimmerman. O terceiro gol de Messi veio aos 81 minutos, em um contra‑ataque veloz que terminou com toque final do argentino.
Depois de 67 minutos, Baltasar Rodríguez ampliou para 4 a 2, e, nos acréscimos, Telasco Segovia recebeu assistência de Messi para fechar o placar.
"Messi mostrou por que vale a pena investir na MLS. Cada toque dele eleva a equipe inteira", comentou o treinador do Inter Miami, Gerardo Martino, ao final da partida.
Reações de clubes e jogadores
Do lado do Nashville, o técnico Gary Smith reconheceu a superioridade do adversário: "Fizemos o que podíamos, mas o Miami tem uma arma que pouco dá para defender".
Nos bastidores, a imprensa americana destacou a consistência de Messi: 29 gols e 19 assistências em apenas 34 partidas, média de quase um ponto por jogo. "É a segunda temporada dele na MLS e já está na história", afirmou o analista da Fox Sports, Mike McGlinchey.
Para o próprio Messi, a noite foi "uma celebração do trabalho duro" – frase que ele repetiu em entrevista coletiva ao ser apresentado com o troféu da Golden Boot, o primeiro da sua carreira na liga norte‑americana.
Impacto nos playoffs e na classificação da Conferência Leste
Com a vitória, o Inter Miami confirmou a terceira semente e garantiu direito a campo em casa para o primeiro turno dos playoffs, que começam em 19 de outubro, logo após o encerramento da temporada regular. A lista de confrontos ainda não está definida, mas as análises apontam que o Miami pode encontrar o Seattle Sounders nas quartas de final, dependendo dos resultados de outras equipes.
Já o Nashville, ao perder, ficou à mercê de uma combinação de resultados para avançar. Se o Orlando City vencer o New England Revolution e o Columbus Crew ganhar do D.C. United, o Nashville ainda pode garantir a sexta posição – porém terá que enfrentar um adversário ainda mais forte na primeira fase.
Próximos desafios e o legado de Messi na MLS
O que vem a seguir? Além dos playoffs, a mídia já especula sobre a renovação de contrato de Messi com o Inter Miami. Algumas fontes apontam que o clube estaria disposto a oferecer um acordo “recorde” para mantê-lo até 2028. Se isso se confirmar, a federação norte‑americana pode usar a presença de Messi como pedra angular da expansão internacional da liga.
Outra questão que surge é o efeito cascata nos jogadores jovens. Desde a chegada de Messi, a valorização de talentos locais aumentou 27%, segundo relatório da MLS Players Association. "É inspirador ver um ícone jogar aqui. Isso abre portas para a geração que está crescendo", declarou o meia americano Sergio Santos, que treinou contra o Miami na temporada passada.
Perguntas Frequentes
Como a vitória afeta as chances do Inter Miami nos playoffs?
Com a terceira semente, o Miami joga em casa na primeira rodada, o que costuma aumentar as chances de avançar. Além do apoio da torcida, o time chegou à fase final com 65 pontos, o que lhe dá folga contra possíveis derrotas nas próximas partidas da temporada.
Por que Lionel Messi ganhou a Golden Boot da MLS em 2025?
Messi terminou a campanha com 29 gols – a maior marca da temporada – e somou 19 assistências, superando o segundo colocado, Jordan Morris, que teve 21 gols e 12 passes decisivos. O hat‑trick contra o Nashville foi decisivo para garantir o título.
O que o Nashville SC pode fazer para ainda alcançar os playoffs?
A equipe precisa de vitória no último jogo da rodada e dependerá dos resultados de Orlando City, Columbus Crew e D.C. United. Uma combinação favorável poderia elevar o Nashville para a sexta posição, mas ainda enfrentaria um adversário forte na primeira fase.
Quando começam oficialmente os playoffs da MLS?
Os playoffs da MLS têm início em 19 de outubro de 2025, logo após a rodada final da temporada regular, e se estendem até meados de novembro, quando a final acontece em Atlanta.
Quem mais marcou gols na partida além de Messi?
Além de Messi, os gols foram anotados por Baltasar Rodríguez (67'), Telasco Segovia (90'+1) para o Inter Miami, e por Sam Surridge (43') e Jacob Shaffelburg (45'+6) para o Nashville SC.
A presença de Messi na MLS é apenas um truque publicitário para enganar o torcedor autenticado.
eu achei legal esse jogo o messi fez hat trick e o time ficou bom ainda acho que a liga vai crescer mais
Como se a glória de um argentino puser fim à saga de invisibilidade da MLS, todos nós testemunhamos a era dourada!
esse hat‑trick não muda nada, o Miami ainda depende de Messi pra ganhar qualquer coisa.
É inegável que Messi trouxe um salto de qualidade ao ataque do Inter Miami. Seus 29 gols e 19 assistências nesta temporada são números que qualquer atacante sonharia alcançar. Além disso, o hat‑trick contra o Nashville mostrou sua capacidade de decidir jogos nos momentos críticos. O clube ainda tem jogadores como Baltasar Rodríguez que complementam o ataque, mas sem Messi a criação de oportunidades seria bem menor. Em suma, a presença dele não só eleva o desempenho em campo, como também aumenta o interesse global pela MLS.
Claro, porque estatísticas são tudo, né?
Observamos um shift tectônico na dinâmica competitiva da MLS desde a chegada de Messi, o que se traduz em um uplift de métricas chave como taxa de ocupação do estádio e engagement digital; isso sugere uma correlação positiva entre branding de elite e adoção de massa, impulsionando a monetização de ativos de mídia e patrocinadores.
Realmente, o impacto é visível, mas, ao mesmo tempo, há que se considerar, que, sem uma estratégia de desenvolvimento de base, essa dependência de superestrela pode ser, infelizmente, um ponto de vulnerabilidade futuro, especialmente quando contratos expirarem; portanto, a sustentabilidade a longo prazo ainda está em questão.
Ah, então o Messi fez hat‑trick, a gente tá todo feliz, né? Mas vamos combinar, isso tudo parece ficção de marketing, só mais um passo da MLS pra aparecer nas manchetes dos EUA. Primeiro, ele chega e toda a mídia vibra, como se o futebol brasileiro tivesse morrendo de tédio. Depois, tem aquele pênalti que ele converte porque se faz de vilão, mas a verdade é que todo mundo já sabe quem vai ganhar antes mesmo do apito. E ainda tem o papo de que ele vai ficar até 2028, como se fosse um pacto sagrado, mas contratos assim são areia movediça. O Ian Robertson já dizia que estrelas importadas são curto‑prazo, e o que a gente vê? Mais lucros temporários, menos investimento em base. Quem vai nascer pra ser o próximo Neymar aqui? Ninguém! A gente só tem Messi, já deu, está na hora de virar a página e focar nos talentos locais, que sempre foram ignorados. A cobertura da Fox Sports é só brilho e fumaça, porque eles foram pagos pra fazer prose. E essa tal de Golden Boot? Só serve pra colocar mais um troféu na estante, nada de mudar a história. A galera que torce pro Nashville ainda tenta encontrar sentido, mas no fim, quem tem a culpa? Os investidores que acharam que uma lenda europeia salvaria a liga? Claro que não. O verdadeiro problema é a dependência excessiva de nomes que já estão no fim da carreira. Enquanto isso, o torcedor comum tá pagando ingresso caro pra ver o mesmo cara rodar a bola dez vezes por partida. E o resto? Os jogadores brasileiros ainda lutam por migalhas. Enfim, esse papo de 'revolução' é só marketing barato, não tem nada de novo.
É curioso como a narrativa se transforma em mito quando um nome de peso pisa o gramado; como se a própria realidade fosse moldada por essa aura quase divina, porém, no fundo, permanecemos todos presos ao mesmo jogo, sem magia alguma, só a mesma bola rolando.
Ao analisar o panorama geral, percebemos que a influência de Messi vai além dos números de gols, impactando a infraestrutura de treinamento, a exposição midiática e as oportunidades de scouting para jovens talentos brasileiros que agora têm um caminho mais visível para a MLS.