Clássico agitado e nenhum gol para animar a torcida
O Maracanã lotado, clima de rivalidade, e a expectativa de um grande jogo na 9ª rodada do Brasileirão 2025. Mas quem ficou em casa ou nas arquibancadas esperando uma chuva de gols entre Flamengo e Botafogo acabou vendo um duelo truncado, cheio de alternativas táticas, mas sem a rede balançando. Foi aquele típico 0 a 0 que deixa gosto agridoce até em quem não torce para nenhum dos lados.
O Flamengo entrou em campo sentindo faltas importantes: sem Arrascaeta e Gerson, o time até tinha a bola nos pés, especialmente no primeiro tempo. Contudo, era só olhar para frente e ver: pouca criatividade, dificuldade para furar a forte marcação do Botafogo. O time até rodava de um lado pro outro, mas sem conseguir dar o passe decisivo.
Do outro lado, o Botafogo parecia saber que o rival não estava em seus melhores dias. O plano foi esperar, apostar no erro rubro-negro e explorar a velocidade do Cuiabano. Esse era o caminho do alvinegro: roubava a bola, acelerava com Cuiabano e apostava na força física para tentar surpreender.

Chances perdidas e estratégias que não saíram do papel
No segundo tempo, Botafogo resolveu sair mais para o jogo. E aí a partida ficou mais aberta: a defesa do Flamengo precisou de atenção redobrada, porque Cuiabano continuava perigoso nos contra-ataques. Em uma dessas, ele soltou uma bomba que obrigou Rossi a fazer boa defesa. Luiz Araújo, pelo lado rubro-negro, teve a chance mais clara: saiu cara a cara com o goleiro John, mas parou nas mãos do adversário.
E não foi só isso. Marlon Freitas quase fez um golaço de fora da área para o Botafogo no fim. Do lado flamenguista, o lateral Alex Sandro, já nos acréscimos, perdeu uma daquelas chances que time grande não pode desperdiçar: recebeu livre, mas finalizou torto demais, arrancando suspiros da galera nas arquibancadas.
Filipe Luís tentou mudar o panorama com substituições: botou Juninho, Matheus Gonçalves e Danilo em campo, mas o Flamengo seguiu sem poder de fogo. Do banco, a torcida tentou empurrar, mas a bola teimou em não entrar. Pelo Botafogo, o mérito foi resistir, se organizar defensivamente e assustar quando dava.
- Luiz Araújo e Alex Sandro pararam no goleiro John e na própria ansiedade
- Cuiabano foi o principal desafogo botafoguense, levando perigo em arrancadas
- Marlon Freitas quase mudou a história nos minutos finais
- A transmissão ficou por conta da Jovem Pan Esportes, com muitos torcedores acompanhando ao vivo no YouTube e canais digitais
No fim das contas, o placar zerado refletiu bem a dinâmica do jogo: muita estratégia, entrega física, mas pouca inspiração para transformar chance em gol. Quem acompanha o Brasileirão já sabe: clássico é sempre imprevisível – desta vez, ficou faltando só a bola entrar.
Escreva um comentário