A Marvel bateu o martelo: Capitão América 4 chega ao digital em 15 de abril de 2025, às prateleiras físicas em 13 de maio e ao Disney+ em 28 de maio. O pacote vem recheado de cenas deletadas e material de bastidores — aquele tipo de conteúdo que fã gosta de pausar, rever e discutir.
O lançamento segue uma estratégia bem conhecida no entretenimento: primeiro, a janela do aluguel/compra digital por preço premium; depois, a mídia física para colecionadores; por fim, o streaming por assinatura. É um jeito de atender perfis diferentes e, claro, extrair o máximo de receita de cada etapa.
Quando e onde assistir
No digital, o filme desembarca nas principais lojas — entre elas Prime Video e Apple TV. Lá fora, os preços começam em US$ 24,99 para aluguel e US$ 29,99 para compra em 4K Ultra HD. Valores e disponibilidade podem variar por região, então vale checar a sua loja local no dia.
Quem prefere disco físico terá opções para todos os gostos a partir de 13 de maio: DVD, Blu-ray padrão, 4K Ultra HD e uma edição Steelbook 4K para quem curte capa especial. Já existem pré-vendas com preços iniciais de US$ 34,99, e o varejo prepara edições diferentes, como um Blu-ray pop-up exclusivo de Walmart nos EUA e um box com os quatro filmes do Capitão América — tanto em Blu-ray quanto em DVD — para quem quer a coleção completa na estante.
Para quem espera o streaming, o Disney+ libera Brave New World em 28 de maio de 2025. Essa data fecha o ciclo e coloca o título ao alcance de quem prefere ver dentro do pacote da assinatura, sem custos extras além da mensalidade.
- 15 de abril de 2025: estreia digital (aluguel e compra)
- 13 de maio de 2025: mídias físicas (DVD, Blu-ray, 4K e Steelbook)
- 28 de maio de 2025: lançamento no Disney+
E por que essa ordem? Simples. No digital premium, o estúdio cobre o público mais ansioso. A mídia física atende colecionadores e quem busca a melhor qualidade de imagem e som sem depender de conexão. O streaming leva o filme a um público ainda maior e prolonga a conversa por semanas.
Nos Estados Unidos, o desempenho em casa já deu sinais fortes. Brave New World liderou o ranking digital do Fandango at Home na semana encerrada em 20 de abril e ficou em segundo na loja digital da Amazon em 22 de abril. Nos discos, a estreia foi em primeiro lugar no Circana VideoScan, tanto no combinado DVD + Blu-ray quanto nos gráficos separados de Blu-ray e 4K para a semana de 17 de maio. Formatos em alta definição representaram 71% das vendas na primeira semana (32% no Blu-ray comum e 39% no 4K), um recado claro de que a base de fãs quer resolução máxima. O título manteve o topo por duas semanas antes de cair para a vice-liderança, ainda com fôlego nas prateleiras.
Fora dos EUA, o filme também marcou presença. No Reino Unido, entrou no Official Film Chart em segundo lugar (semana de 23 de abril) e alcançou a primeira posição em 21 de maio, virando o lançamento de home entertainment mais vendido do mercado britânico naquele período.
Todo esse resultado contrasta com a passagem discreta pelos cinemas. Com uma bilheteria global de cerca de US$ 412,8 milhões para um orçamento estimado entre US$ 180 e 200 milhões, Brave New World ficou como o sexto menor desempenho do MCU nas telonas. Ainda assim, a migração para o lar mostrou vigor: a procura no digital e nos discos indica interesse do público por rever com calma, pausar em detalhes e explorar extras.

Extras, cenas deletadas e bastidores
O que vem no pacote é o que pode fazer diferença para quem já viu no cinema. As cenas deletadas trazem pistas de tom e de narrativa que ficaram na sala de edição. Três trechos chamam atenção:
- A Heartfelt Thanks: o presidente Ross agradece à agente Taylor por suas ações, dando mais contexto político.
- The Mission: Sam Wilson tenta arrancar informações de Taylor em um ringue de boxe — dinâmica direta e tensa entre os dois.
- Stick Around: Ross volta a cena, desta vez para se desculpar, o que pode reposicionar relações de poder na trama.
Além disso, há gag reel (os erros de gravação que mostram o elenco mais leve), comentários dos cineastas e featurettes que destrincham o processo de filmagem. Para quem acompanha o universo Marvel, esses vídeos costumam revelar decisões de design de produção, efeitos visuais, construção de personagens e até mudanças de roteiro feitas em cima da hora.
Vale lembrar: Brave New World marca a era de Sam Wilson como Capitão América no centro da história. Anthony Mackie assume o escudo após os eventos da série Falcão e o Soldado Invernal, e a presença de Thaddeus “Thunderbolt” Ross — agora interpretado por Harrison Ford — reposiciona a política no enredo. Esse pano de fundo ajuda a entender por que cenas cortadas com Ross e a agente Taylor despertam curiosidade: são peças que ampliam os bastidores do poder no MCU.
Para quem coleciona, a edição 4K Ultra HD deve ser a escolha natural, ainda mais com o Steelbook. O aumento de taxa de bits no 4K físico normalmente entrega imagem mais estável em cenas escuras e menos compressão em sequências de ação. Se a sua prioridade é praticidade, a compra digital em 4K garante acesso imediato e portabilidade entre dispositivos. Já o Disney+ oferece o caminho mais simples para rever e comentar com amigos, sem custo adicional além da assinatura.
Quer um guia rápido? Se você é do time “quero ver antes de todo mundo”, pegue o digital do dia 15. Se ama prateleira e encarte, vá de 4K com Steelbook. Se a família ainda usa DVD no carro ou em aparelhos antigos, a edição em disco padrão cumpre bem o papel. E se prefere concentrar tudo no streaming, espere o dia 28.
Do ponto de vista de mercado, a janela escalonada faz sentido para a Marvel e a Disney. O digital premium capta receita imediata; a mídia física agrega tíquete médio alto via edições especiais; o streaming expande alcance e mantém o título vivo no catálogo, alimentando maratonas e reforçando a assinatura. O comportamento do consumidor, refletido nos números de Fandango, Amazon e Circana, respalda esse desenho.
Essa volta por cima no home entertainment também conversa com o momento do MCU. Com um calendário mais enxuto e expectativa alta em cada lançamento, a casa digital virou terreno fértil para fidelizar fã, testar formatos de bônus e medir, com dados, o que engaja de verdade: cenas alternativas, making of técnicos, foco em personagens ou material mais bem-humorado.
No fim das contas, Brave New World ganha uma segunda vida fora do cinema. Entre datas claras, várias opções de compra e um pacote de extras que adiciona contexto à jornada de Sam Wilson, a fase caseira promete manter o escudo girando por mais algumas semanas.